O Portfólio é o seu cartão de visita, nele você deve exibir os seus melhores trabalhos e projetos, aqueles que mostram seu potencial e seus conhecimentos. 

O objetivo do portfólio é mostrar que você é a melhor opção, é o melhor candidato, e se ele for bem feito vai te destacar mais ainda.

Lembre-se que o portfólio não é um repositório no Github, o portfólio é um documento e/ou site que tem os seus projetos, onde eles contam uma história.

Simplificando, ter um projeto no portfólio só por ter não faz muita diferença, o ideal é que o seu portfólio conte como e porque o seu projeto foi desenvolvido.


Qualidade é melhor que quantidade, não adianta ter um monte de projetos no portfólio e todos serem iguais. Escolha seus melhores projetos. Faça um projeto autêntico, tente se diferenciar da concorrência.


Em seus projetos, resolva um problema real, procure um problema que possa solucionar com uma aplicação e a partir daí desenvolva. 

Existem muitas instituições que precisam de um sistema que os auxiliem no dia a dia, muitos microempreendedores que precisam de um sistema, além da própria “comunidade dev” que você  pode ajudar criando uma biblioteca, não precisa ser algo complicado, mas algo que resolve um problema real.


O código não atrai quem não é desenvolvedor e é importante impressionar os recrutadores. Evidencie o projeto no seu estágio final, grave vídeos, tire prints ou faça o deploy da aplicação. 


Adicione nos projetos do portfólio todo seu conhecimento e habilidade, você precisa mostrar seu melhor. Use ferramentas atualizadas que te auxiliem no processo, como bibliotecas e frameworks.


Mantenha o seu código limpo e organizado 

Seu projeto precisa ter um código limpo, organizado e estruturado, um código fácil de ler, onde qualquer desenvolvedor consiga entendê-lo sem grande dificuldade.


Tenha uma documentação do projeto, descreva o problema que o seu projeto resolve, qual foi a solução que propôs e como fez para desenvolver esta solução.


Agora que você melhorou seu portfólio é hora de divulgá-lo, pois do que adianta ter um portfólio de sucesso se ninguém ver, por isso divulgue no seu Linkedin e Github, enfatizando os projetos, sempre enviei o link do documento e/ou site junto ao seu currículo e adicione o na sua bio.

Se você é iniciante na área de programação, é provável que já tenha ouvido falar sobre o GIT e o GITHUB. Talvez você tenha se sentido perdido(a) com várias dúvidas, como "O que é GIT e GITHUB?" ou "GIT e GITHUB são a mesma coisa?". Mas não se preocupe, hoje vamos esclarecer todas essas questões.

GIT é um sistema de controle de versão, criado por Linus Torvalds, o mesmo criador do Linux. Em essência, um sistema de controle de versão guarda todo o histórico de alterações realizadas dentro de um projeto, permitindo gerar cópias de trabalho para todos os envolvidos no projeto.

Por outro lado, o GITHUB é uma plataforma de hospedagem de código-fonte, na qual você pode armazenar e compartilhar projetos (ou repositórios) usando o controle de versão do GIT. Ele permite a colaboração em projetos, com mais de um desenvolvedor trabalhando ao mesmo tempo.

Não, na verdade são ferramentas diferentes, mas que podem trabalhar em conjunto. O GIT é responsável por guardar o histórico de alterações do seu projeto localmente, enquanto o GITHUB possibilita enviar esse projeto para a nuvem, tornando-o disponível para outros colaboradores.

Agora, vamos entender as três áreas principais do GIT:

Área do Repositório Local: Essa é a área onde você desenvolve o projeto. Ela contém todo o histórico de alterações do código e está presente na sua máquina. Para inicializar um repositório local, você usa o comando git init.

Área de Preparação (Palco ou Stage): É uma área intermediária entre o Repositório Local e o Repositório Remoto. Para adicionar alterações ao palco, você utiliza git add e, em seguida, git commit para confirmar as alterações.

Repositório Remoto (Nuvem): É uma cópia do seu projeto hospedada no GITHUB, por exemplo. Ele serve para compartilhar o código com outros colaboradores e também funciona como backup. Para enviar suas alterações para a nuvem, você utiliza git remote add origin urlDoRepositorio e git push -u origin nomeDaBranch.

Siga os passos abaixo para criar um projeto no GITHUB e inicializá-lo com o GIT. Caso tenha dúvidas em alguma etapa, há um vídeo abaixo explicando cada item:

4.  Abra o projeto no seu diretório local com o vscode ou outro editor de código da sua preferência 

5. Configure o GIT na sua máquina pelo terminal, utilizando http ou ssh e adicione seu usuário

git config --global user.name 'seu nome'
git config --global user.email 'seu email'

6. Inicialize o GIT  no diretório local usando

8. Adicione todos os arquivos no palco com 

9. Faça um COMMIT para confirmar as modificações com 

10. Crie uma branch principal com um nome relevante, como main ou master, usando 

11. Adicione a origem remota do repositório com

12. Envie suas modificações para o Repositório Remoto usando 

git branch nomeBranch
# ou
git checkout -b nomeBranch

17. Retire todos os arquivo do palco usando

18. Faça o merge entre as branches, primeiro use git checkout para entrar na branch que receberá o merge e depois 

19. Atualize o repositório local com as alterações do repositório remoto usando

Com esses passos, você estará apto(a) a utilizar o GIT e o GITHUB para versionar seu código e colaborar com outros desenvolvedores de forma eficiente.

Podemos considerar o autodidata a pessoa que tem um aprendizado mais ativo,  a pessoa que decide ter um aprendizado independente, onde toda a responsabilidade por procurar o material de estudo, por planejar os estudos e decidir como fazer é responsabilidade do indivíduo ao invés de ter um terceiro.

A principal vantagem de ser autodidata é a flexibilidade, pois o indivíduo pode decidir o que e quando estudar, pode definir suas metas e objetivos e não fica preso a um material de estudo pré-determinado.

Mas as vantagens vão além, pessoas autodidatas tendem a aprender mais rápido, tendem a estar mais atualizados e serem mais organizados.


Não existe uma fórmula mágica, ser autodidata é muito individual, o conceito básico é aprender da sua maneira, seja com livros, vídeos, prática e afins. Ou seja, para ser um autodidata você não pode terceirizar suas decisões, nem mesmo a de como ser autodidata. O que você lerá aqui são dicas para tornar o processo de ser autodidata mais fácil:

Ter metas claras e objetivos bem definidos, é a chave para se tornar um autodidata de sucesso, então organização é a chave.

Decida você os tópicos iniciais de estudo, mesmo que depois você decida mudar, é importante saber para onde você quer ir.

É muito fácil se desviar do objetivo quando não existe um tempo dedicado para ele. Por isso, planeje sua rotina de estudo, e torne-a uma rotina, um hábito. 

Não se contente com um conteúdo específico, é sempre importante questionar e descobrir mais de uma maneira de resolver o mesmo problema, “verdades absolutas” não combina com autodidata, questionar e ser curioso é essencial. Procure! Pesquise!

Sempre que possível use as tecnologias a seu favor, existem diversas ferramentas que podem te auxiliar no processo de estudo, ferramentas de organização, de monitoramento de progresso, ferramentas de otimização de tempo, ferramentas de anotação e afins.

Uma hora ou outra o desânimo vai bater é importante você deixar bem claro o porquê de estar estudando determinada assunto, coloque como protetor de tela do celular, do computador, em uma folha e cole na parede é importante deixar visível para que todo dia você se lembre do porquê.

Esta semana, fiz um post sobre livros de programação obrigatórios para todos os desenvolvedores, e hoje quero compartilhar com vocês como eu estudo por meio de livros.

Uma das coisas que mais gosto de fazer é pegar uma xícara de café, sentar em uma cadeira confortável e mergulhar em um bom livro. Como qualquer amante da leitura, sou apaixonada pelo cheiro de um livro novo e, consequentemente, sempre compro livros, mesmo minha estante estando sem espaço.

No entanto, devo admitir que quando se trata de estudos, eu prefiro meu Kindle. Opto por ler nele, mesmo quando tenho a versão física do livro, graças às suas funcionalidades e facilidades. Duas funções em particular fazem toda a diferença para mim: grifar e fazer anotações.

Com um simples toque na tela do Kindle enquanto leio, posso destacar o texto e adicionar notas diretamente ao conteúdo. Tudo isso é armazenado em um arquivo de recortes, o que torna incrivelmente fácil revisitar e relembrar o que estudei.

Antes de adotar o Kindle, costumava fazer anotações em meus livros físicos com marca-textos e post-its, mas raramente voltava para revisar o conteúdo. E quando precisava delas, perdia muito tempo procurando. O Kindle realmente resolveu esse problema para mim. Ter todas as minhas anotações em um único local é muito conveniente, e posso até exportá-las para o meu computador e importá-las no Notion. E ainda, posso acessar todas as minhas anotações online usando o https://read.amazon.com/.

Além disso, posso levá-lo para qualquer lugar e ter diversos livros na minha mão quando precisar. Consigo ler em ambientes com pouca ou nenhuma luz, e geralmente os e-books têm um preço muito mais acessível.

Outra estratégia que adoto para absorver melhor o conteúdo lido é criar resumos após a leitura, os quais armazeno no Notion. Essa prática não apenas me auxilia a recordar os pontos-chave do livro, mas também me permite retornar aos resumos quando necessário, nesses resumos, sempre uso minhas anotações como ponto de partida. Além disso, faço um esforço constante para explorar conteúdos relacionados de outros autores, como livros, aulas e posts, a fim de obter perspectivas diferentes sobre o mesmo tema.

No entanto, a ação mais crucial é aplicar o que aprendi na prática, em um prazo de pelo menos uma semana. Isso me permite consolidar o conhecimento e identificar lacunas em minha compreensão para que eu possa preenchê-las.

Em resumo, a leitura é uma jornada enriquecedora, mas torna-se ainda mais valiosa quando combinada com técnicas como resumir, explorar diferentes fontes e aplicar os conhecimentos adquiridos. É através dessa prática diligente que não apenas absorvemos o conteúdo, mas também o transformamos em sabedoria. Afinal, o verdadeiro poder do conhecimento reside não apenas na sua aquisição, mas na sua aplicação ativa em nossa vida cotidiana, tornando-nos aprendizes perpétuos e agentes de mudança em constante evolução.

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Vivemos em um mundo ansioso, as gerações estão cada vez mais ansiosas e isso é notável. O contraste entre a geração dos nossos avós e a geração atual é nítido, antes, as pessoas passavam horas em uma cadeira simplesmente contemplando a vista, conhecer os vizinhos era algo natural, suas carreiras frequentemente estendiam-se por décadas no mesmo emprego. No entanto, nos dias atuais, há uma busca incessante por resultados imediatos; hoje, precisamos de entretenimento 24 horas por dia, mudamos de emprego com uma frequência absurda e a urgência em obter resultados é imensa. Essa urgência, sem dúvida, guarda uma correlação direta com os altos níveis de ansiedade que enfrentamos.

Em uma análise mais profunda, somos ansiosos, pois vivemos numa sociedade que cobra produtividade a todo custo. A era dos "coaches" é uma indicativa disso, onde indivíduos que frequentemente não possuem realizações tangíveis oferecem conselhos baseados em fórmulas vazias. Pior ainda é que pagamos para absorver esses discursos que sugerem de, “você precisa acordar às 5 da manhã, trabalhar 12 horas por dia, estudar todos os dia e investir todos os meses, do contrário não será dignos de sucesso, será um fracassado”. A mera leitura dessas frase já gera uma angústia gigante.

Essa narrativa incessante apenas amplifica nossa ansiedade e resulta em frustrações constantes. A promessa de ganhar quantias substanciais em poucos meses, seja como programador ou em qualquer outra área, é muitas vezes acompanhada por cursos caros que prometem o sucesso instantâneo. No entanto, essa é uma tática de marketing, perceptível para aqueles que compreendem um pouco sobre estratégias de venda e redação persuasiva (copywrite). Em todos esses textos, um "inimigo" é criado - aquele que não se esforça o suficiente, contrastado com o "herói" que supera todos os limites sem descanso. As roupagens variam, mas a abordagem permanecem as mesmas.

O conceito de meritocracia também exerce um papel prejudicial nesse contexto. A ideia de que o sucesso é exclusivamente resultado do esforço pessoal é extremamente irritante e simplista. Essa linha de pensamento desconsidera fatores estruturais, privilégios e oportunidades que podem influenciar o sucesso de alguém.

Pessoalmente, sucumbi a essas pressões no passado, resultando em crises de pânico, ansiedade e depressão. Apenas ao atingir o fundo do poço percebi que essas narrativas eram meramente construções para vender um ideal inatingível. O último ano foi o auge dessa conscientização, pois as consequências de negligenciar minha saúde mental vieram à tona. A jornada de autoanálise e terapia foi fundamental para o entendimento da verdade por trás dessas pressões implacáveis.

Como indivíduos comuns, como podemos lidar com essa lavagem cerebral diária? A resposta não é simples e estou, pessoalmente, em processo de compreensão. No entanto, fica claro que devemos adotar nosso próprio ritmo. Devemos parar de nos acelerar constantemente, lembrando-nos de que tudo é um processo. Comparar-se com os outros só aumenta a ansiedade; em vez disso, devemos celebrar nossa própria evolução. É crucial encontrar um equilíbrio entre estudo, trabalho e lazer.

A ideia desse texto não é pregar estagnação, mas sim enfatizar que a jornada é tão importante quanto o destino. A conquista de metas, seja aprendendo programação, alcançando o emprego ideal ou sonhos pessoais, tem seu próprio tempo. A vida não é uma maratona, não existe linha de chegada, aproveite o percurso, aproveite o processo. O segredo é não desistir, é fazer a sua parte, esteja disposto, mas não pague o preço de algo que nem existe.

Nós, como desenvolvedores de sistemas e também usuários, precisamos compreender, ao menos em seu nível mais básico, o conceito de experiência do usuário (UX). Afinal, estamos projetando sistemas para pessoas, e uma compreensão profunda do comportamento humano é um componente crucial do processo de aprimoramento da experiência do usuário.

Um exemplo dessa necessidade de compreensão da UX pode ser notado através de minha própria experiência pessoal. A um tempo atrás, desejei adquirir um novo console de videogame. Já possuía o Xbox One, com sua excelente configuração e jogos de alta qualidade. No entanto, o que realmente me chamou a atenção foi o PlayStation 5 (PS5). Não apenas por sua tecnologia mais avançada, mas principalmente pelo controle que proporcionava a experiência imersiva já mais vista antes para o publico geral.

Após ler dezenas de análises na internet e ouvir opiniões entusiasmadas de diversos pessoas, ficou claro que muitas pessoas optaram pelo PS5 devido à experiência que o controle proporcionava. É fascinante como esse dispositivo aproxima o jogador do mundo virtual: ele vibra de acordo com a ação do jogo, os tiros são reproduzidos diretamente no alto-falante do controle. Jogar "The Last of Us" com esse controle e ouvir os grunhidos dos zumbis é uma experiência verdadeiramente mágica.

No jogo "FIFA", por exemplo, é possível sentir como se estivesse chutando uma bola de verdade, com nuances de força nos passes e chutes, proporcionando uma experiência rara. Até mesmo as comemorações dos gols ganharam uma dimensão totalmente nova.

A experiência do usuário, em sua essência, é sobre aproximar o usuário do produto, aprimorando aspectos que muitas vezes ele nem percebe que podem ser melhorados. Antes do lançamento desse controle, a maioria das pessoas buscava apenas um processamento mais rápido e gráficos mais realistas nos jogos. Agora, a percepção mudou, e entendemos que componentes extras podem elevar a imersão a patamares nunca antes imaginados.

Isso também fica evidente quando olhamos para o sucesso inicial do Xbox com o Kinect, que permitia aos jogadores se conectarem e vivenciarem os jogos de uma maneira única.

Embora eu não seja um especialista no assunto, nos meus breves estudo da UX me fez perceber o quão crucial é reconhecer que nossos projetos serão utilizados por pessoas reais. Essa consciência pode aprimorar significativamente a qualidade de nossos produtos como um todo, tornando-os mais atrativos e envolventes para o público-alvo.

Resumidamente, ao idealizar um produto, é fundamental ter em mente que são pessoas reais que o utilizarão. Portanto, busque oferecer algo verdadeiramente excepcional e envolvente, proporcionando ao usuário uma experiência única e marcante.

É crucial antecipar esse cuidado desde o estágio inicial do desenvolvimento, mesmo no MVP (Produto Mínimo Viável), em vez de aguardar que os usuários fiquem insatisfeitos para então buscar melhorias. Ao adotar essa abordagem proativa, você não apenas maximiza as chances de sucesso de seu produto, mas também demonstra um compromisso contínuo com a satisfação e o encantamento do usuário. Em última análise, essa atitude pode ser a chave para conquistar a lealdade e o apoio de seu público-alvo, criando uma base sólida para o crescimento e a inovação futuros.

O type é a informação mais importante do commit e deve conter o tipo de commit.

build: Alterações relacionadas à compilação (ex: dependências externas)

chore: uma alteração de código que o usuário externo não verá (ex: .gitignore)

docs: Alterações relacionadas à documentação

refactor: um código que não corrige bug nem adiciona um recurso. (ex: mudanças semânticas, renomear um nome de variável/função)

perf: Um código que melhora o desempenho

test: Adicionar novo teste ou fazer alterações em testes existentes

O escopo é opcional e serve para contextualizar a mensagem do commit, ele deve estar entre parênteses.

A descrição do commit traz mais detalhes sobre o commit e deve estar no modo imperativo "criar", evite usar ponto final e letras maiúsculas

feat(transactions): add transactions with create date

Você pode optar por adicionar body e footer

Body: Adicione quando o commit é muito importante, quando o commit precisa de um detalhamento maior e com informações relevantes.

This task is important, it is a dangerous task, do not change

Footer: Adicione as informações a mais, exemplo número da task ou quem realizou a task

A biblioteca husky ajuda a aprimorar os commits, realizando tarefas antes do commit acontecer.

# instalando husky como dependência de desenvolvimento
npm install husky -D

# executando o husky
npx husky init

# Adicionando script para verificar a mensagem do commit de acordo com o commitlint
echo "npx --no -- commitlint --edit \\$1" > .husky/commit-msg

A biblioteca Commitlint possui os scripts com as convenções de commits e junto ao husky forçam o uso das mesmas na mensagem do commit.

# instalando as dependência do commitlint como dependência de desenvolvimento
npm i -D @commitlint/cli @commitlint/config-conventional

# adicionando as configurações do commitlint um arquivo commitlint.config.js
# o arquivo será criado na raiz do projeto
echo "module.exports = {extends: ['@commitlint/config-conventional']}" > commitlint.config.js

A biblioteca Lint Stage também é usada junto ao Husky para executar linters somente em arquivos pre-committed, ou seja, ele só vai fazer as verificações dos linters em arquivos que foram preparados para commit, o que melhora muito o desempenho deste processo.

# instalando Lint Staged como dependência de desenvolvimento
npm i -D lint-staged
# Adicionando Lint Staged no Husky
echo "npx lint-staged" > .husky/pre-commit

Na raiz do projeto crie o arquivo .lintstagedrc

Nesse arquivo definimos quais scripts vão executar de acordo com a extensão do arquivo

Lint é o termo para uma ferramenta de análise de código estático usado para sinalizar erros de programação, bugs, erros estilísticos e construções suspeitas.

ESLint é um linter, responsável por identificar padrões de código em desacordo com as regras pré-estabelecidas, ela é usada para identificar e corrigir erros na programação e também pode impor estilos no código.

Prettier é um formatador, responsável por dar estilo ao código.

Configurar EsLint e Prettier no mesmo projeto pode ocasionar muitos conflitos se feito da maneira errada, mas se configurado corretamente eles formam uma poderosa combinação para garantir um código limpo e bem formatado.

Lembre-se que neste caso o ideal é que o Prettier fique responsável por cuidar do estilo do código e o EsLint com a responsabilidade de identificar e corrigir códigos.

# Instalando eslint e prettier como dependência de desenvolvimento
npm i -D eslint prettier eslint-config-prettier @typescript-eslint/parser @typescript-eslint/eslint-plugin eslint-plugin-prettier prettier-plugin-tailwindcss eslint-config-next

Na raiz do projeto crie um arquivo .eslintrc.js

module.exports = {
  env: {
    browser: true,
    es2021: true,
    node: true,
  },
  root: true,
  parser: '@typescript-eslint/parser',
  parserOptions: {
    ecmaVersion: 2021,
    sourceType: 'module',
    ecmaFeatures: {
      jsx: true,
    },
  },
 
  extends: [
    'next',
    'eslint:recommended',
    'prettier',
    'next/core-web-vitals',
    'plugin:@typescript-eslint/recommended',
    'plugin:react/recommended',
    'plugin:prettier/recommended',
    'plugin:react-hooks/recommended',
  ],
  plugins: ['prettier', '@typescript-eslint', 'react', 'react-hooks'],
  rules: {
    'prefer-const': 'warn',
    'no-var': 'warn',
    'no-unused-vars': 'warn',
    'object-shorthand': 'warn',
    'quote-props': ['warn', 'as-needed'],

    '@typescript-eslint/array-type': [
      'warn',
      {
        default: 'array',
      },
    ],
    '@typescript-eslint/consistent-type-assertions': [
      'warn',
      {
        assertionStyle: 'as',
        objectLiteralTypeAssertions: 'never',
      },
    ],
    
    'react/jsx-fragments': ['warn', 'syntax'], // Shorthand syntax for React fragments
    'react/jsx-filename-extension': [
      'warn',
      {
        extensions: ['ts', 'tsx'],
      },
    ],
    'react-hooks/rules-of-hooks': 'error', // Checks rules of Hooks
    'react-hooks/exhaustive-deps': 'warn', // Checks effect dependencies
    'react/react-in-jsx-scope': 'off',
    'react/prop-types': 'off',
    'prettier/prettier': 'warn',
  },
  settings: {
    react: {
      version: 'detect',
    },
  },
};

root: define a raiz da configuração do ESLint, ou seja, se o eslint deve parar de analisar na pasta raiz do projeto.

parser e parserOptions: Define o analisador e suas opções para ESLint..

extends: As configurações do Next.js estão sendo extendidas/recomendadas pelo ESLint, Prettier, Typescript, React e React Hooks.

rules: Define as regras para o ESLint (Prettier, JavaScript, TypeScript , React e React Hooks).

settings: Configuração dos plugins plugins.

Na raiz do projeto crie um arquivo .eslintignore, nele você pode listar as pastas e arquivos que o eslint deve ignorar

.next
.cache
package-lock.json
public
node_modules
next-env.d.ts
next.config.ts
*.lock

Na raiz do projeto crie um arquivo .prettierrc

bracketSpacing: Adiciona espaçamento entre colchetes em objects literals.

endOfLine: Define o estilo de finalização de linha (lf significa line feed ⇒ uma linha no final de todo arquivo).

printWidth: especifica a largura máxima da linha para o seu código.

semi: adiciona ou retira o ponto e vírgula no final das instruções.

singleQuote: usa aspas simples em vez de aspas duplas para strings.

tabWidth: especifica o número de espaços no recuo.

trailingComma: Adiciona vírgulas no final da linha.

plugins: Especifica plugins adicionais: vamos usar o prettier-plugin-tailwindcss

Na raiz do projeto crie um arqui .**prettierignore**, nele você pode listar as pastas e arquivos que o prettier deve ignorar

Agora você já pode adicionar os scripts no package.json

  "scripts": {
	  ...
    "lint": "next lint",
    "lint:fix": "next lint --fix",   
    "prettier": "prettier --write */**/*.{js,jsx,json,ts,tsx,scss,css,md}",
    "prepare": "husky install"
  },

Não esqueça de Instalar a Extensão do ESLint no Seu VSCode: https://marketplace.visualstudio.com/items?itemName=dbaeumer.vscode-eslint

Adicione as instruções abaixo na configuração do seu user para que ao salvar o arquivo o eslint ajuste automaticamente o seu arquivo

CTRL + SHIT + P ou CMD + SHIT + P (ou abra a palheta de comandos)

  "editor.codeActionsOnSave": {
    "source.fixAll.eslint": "explicit"
  },

No caso de conflito do ESLint e Prettier, fechar e abrir novamente o VSCode, caso o erro persista verifique novamente o artigo para ver se não pulou nenhuma parte

Configurando Projeto Next com EsLint, Prettier, Husky, Lint Staged e Commit Lint

Primeiramente, vamos entender o que são os snippets. Eles são blocos de código que agilizam o desenvolvimento do seu código. Na maioria das vezes, usamos extensões que configuram snippets, como, por exemplo, Vue VSCode Snippets e Reactjs code snippets. 

No entanto, o objetivo deste tutorial é ensinar você a criar seus próprios snippets para o VSCode. Siga os passos abaixo:

1. Abra o VSCode e vá em File > Preferences > Configure User Snippets.

2. Em seguida, um modal irá abrir para você escolher a linguagem na qual deseja criar um snippet. No nosso caso, vamos selecionar a opção New Global Snippets file... para criar um snippet que funcione para todas as linguagens.

3. Agora, você precisa escolher um nome para o arquivo de snippets. Vamos chamá-lo de "snippets-vscode".

4. Após selecionar o nome, um arquivo será aberto com um exemplo de snippet. Descomente-o para começar a editar. 

Aqui está um exemplo de como criar um snippet para gerar um componente React com exportação nomeada:

 "Export Function Component": { 
    "prefix": "efc",
    "scope": "",    
    "body": [
        "export function $TM_FILENAME_BASE() {",
        "\treturn ($1);",
        "}"
    ],
    "description": "Create export function component"
 }

- "Export Function Component" é o nome que irá aparecer ao chamar o snippet.

- O campo "scope" é opcional e serve para definir as linguagens em que o snippet funcionará. Se você deseja que o snippet funcione em todas as linguagens, pode omitir esse campo ou deixá-lo vazio.

O campo "prefix" é o apelido ou nome do snippet que você usará para ativá-lo.

O campo "body" deve conter todo o código que você deseja inserir no snippet.

Os trechos de código devem estar entre aspas e separados por vírgulas.

Você pode usar $1, $2, etc., para definir os pontos em que o cursor irá parar após cada pressionamento de TAB.

Use \t para definir o espaçamento (indentação) dentro do snippet.

$TM_FILENAME_BASE() é uma variável que pega o nome do arquivo atual.

Caso queira uma linha vazia, basta deixar "", no snippet.

 O campo "description" deve conter uma descrição mais detalhada do código do snippet.

Após editar o snippet de acordo com suas necessidades, salve o arquivo e teste-o.

Abra um arquivo em que você deseja usar o snippet, digite o prefixo que você definiu (nesse caso, efc), pressione Ctrl + TAB para percorrer os snippets disponíveis e, em seguida, pressione Enter para selecionar o snippet desejado. O código do componente será gerado automaticamente.

Agora você pode criar seus próprios snippets personalizados no VSCode para agilizar seu desenvolvimento!

Como criar seus próprios snippets no VS Code

Dominar os comandos essenciais do Linux é crucial para o desenvolvedor moderno, pois isso melhora tanto a agilidade quanto a produtividade. Além disso, é essencial para acompanhar uma variedade de recursos educacionais, documentações de linguagens de programação e outras referências técnicas.

Hoje vamos explorar 15 comando que vão desde a listagem de arquivos e diretórios até a criação, remoção e renomeação de arquivos e pastas, esses comandos fornecem um conjunto sólido de habilidades para facilitar a sua jornada como desenvolvedor. Também, abordaremos dicas úteis, como abrir um diretório diretamente no VSCode, limpar o terminal e cancelar comandos em execução.

Digite `comando --help` ou `man comando` para obter uma descrição detalhada de cada comando e seus argumentos. 

:wq # Salva alterações e sai 
:q! # Sai sem salvar

2. Lista os arquivos e diretórios e exibe os arquivos e diretórios ocultos

12. Abrir um diretório no Vscode (para configurar: Linux | Windows | macOS

code nome_diretorio
code . # abre o diretório atual

15 Comandos Linux Indispensáveis para Desenvolvedores

João, que acabou de comprar uma cama, decide e decide montá-la por conta própria. Então, ele pega sua caixa de ferramentas e coloca a mão na massa.

Neste cenário, João tem duas opções: ele pode ignorar o manual de instruções, o que provavelmente acarretará em sobra de peças e uma cama potencialmente insegura.

Por outro lado, ele pode consultar o manual de instruções, que possui as instruções de montagem passo a passo, o que fará com que ele tenha maior garantia de concluir essa tarefa com sucesso. 

Assim como o manual de instruções é vital para o processo de montagem, a documentação desempenha um papel crucial na utilização adequada da tecnologia, seja ela uma linguagem de programação, um framework, uma biblioteca ou qualquer outra ferramenta.

Portanto, é essencial saber como pesquisar e ler uma documentação, e é exatamente isso que faremos aqui!


Usar uma tecnologia só porque ela está na moda não é um bom motivo. É essencial compreender qual problema essa tecnologia resolve e se ela atende às suas necessidades específicas. 

Quando decidir adotar uma nova tecnologia, é sempre recomendável priorizar ferramentas que você já domina, especialmente se o projeto já estiver em produção. Tenha em mente que o primeiro projeto com a nova tecnologia deve ser encarado como um teste, uma experiência de aprendizado, uma oportunidade para explorar e se familiarizar com seus recursos e funcionalidades.


Na maioria das documentações, há uma seção chamada "getting started" (começando), que ensina o básico da ferramenta. Utilize-a para compreender os principais recursos e conceitos, dessa forma você terá uma visão geral da tecnologia.

Após concluir a seção inicial de "getting started", dedique algum tempo para percorrer toda a documentação, mesmo que superficialmente. Esse processo permitirá que você se familiarize com os diversos conceitos e termos relacionados à tecnologia, o que será de extrema importância quando precisar realizar pesquisas mais específicas dentro da documentação.


Uma excelente maneira de iniciar o processo de "getting started" com a documentação é criando um projeto de teste e seguindo as instruções fornecidas na documentação. Dessa forma, você começa a interagir com a ferramenta desde o início e pode aprofundar seu conhecimento conforme avança no projeto e conforme surge a necessidade. Essa abordagem prática não só ajuda a solidificar o entendimento dos conceitos apresentados na documentação, mas também oferece uma oportunidade valiosa para experimentar a tecnologia em um ambiente real de desenvolvimento.


Refaça projetos utilizando a nova tecnologia.

Uma estratégia eficaz para familiarizar-se com uma nova ferramenta é revisitar projetos anteriores e recriá-los utilizando a nova tecnologia. Ao fazer isso, você já possui um contexto e uma compreensão da lógica inicial do projeto, tornando mais fácil aplicar a nova ferramenta.

Se ainda não tiver desenvolvido nenhum projeto anteriormente, uma alternativa é clonar uma aplicação existente. Isso proporcionará uma visão clara das regras e da estrutura da aplicação, facilitando a compreensão de como a nova tecnologia pode ser aplicada nesse contexto específico.

Quando aprendemos algo novo, é comum ficarmos tão imersos na aprendizagem que negligenciamos as anotações. No entanto, elas são de grande importância para futuras consultas. Portanto, anote comandos, trecho de códigos, explicações e suas próprias conclusões. 

Você pode usar ferramentas como notion para guardar essas anotações e sempre que necessário consultá-las.

Além disso, não se esqueça de fazer anotações diretamente em seu código através de comentários e subi-los no Github. Isso não apenas ajudará a documentar o funcionamento do código, mas também facilitará o entendimento do projeto nas futuras revisões.


Lembre-se, dominar a arte de pesquisar e ler documentação é uma habilidade que beneficiará você ao longo de toda a sua jornada profissional.